Um dos livros que conta uma parte da história da criação do planeta terra e a evolução, é o Genesis, primeiro livro do compendio Bíblia Sagrada, dos cristãos., a seguir transcrito:
Gênesis 1
Versículos de Gênesis 1 do livro de Gênesis da Bíblia.
O começo
1No princípio Deus criou os céus e a terra.
2Era a terra sem forma e vazia; trevas cobriam a face do abismo, e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
3Disse Deus: “Haja luz”, e houve luz.
4Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas.
5Deus chamou à luz dia, e às trevas chamou noite. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o primeiro dia.
6Depois disse Deus: “Haja entre as águas um firmamento que separe águas de águas”.
7Então Deus fez o firmamento e separou as águas que ficaram abaixo do firmamento das que ficaram por cima. E assim foi.
8Ao firmamento, Deus chamou céu. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o segundo dia.
9E disse Deus: “Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça a parte seca”. E assim foi.
10À parte seca Deus chamou terra, e chamou mares ao conjunto das águas. E Deus viu que ficou bom.
11Então disse Deus: “Cubra-se a terra de vegetação: plantas que deem sementes e árvores cujos frutos produzam sementes de acordo com as suas espécies”. E assim foi.
12A terra fez brotar a vegetação: plantas que dão sementes de acordo com as suas espécies, e árvores cujos frutos produzem sementes de acordo com as suas espécies. E Deus viu que ficou bom.
13Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o terceiro dia.
14Disse Deus: “Haja luminares no firmamento do céu para separar o dia da noite. Sirvam eles de sinais para marcar estações, dias e anos,
15e sirvam de luminares no firmamento do céu para iluminar a terra”. E assim foi.
16Deus fez os dois grandes luminares: o maior para governar o dia e o menor para governar a noite; fez também as estrelas.
17Deus os colocou no firmamento do céu para iluminar a terra,
18governar o dia e a noite, e separar a luz das trevas. E Deus viu que ficou bom.
19Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o quarto dia.
20Disse também Deus: “Encham-se as águas de seres vivos, e voem as aves sobre a terra, sob o firmamento do céu”.
21Assim Deus criou os grandes animais aquáticos e os demais seres vivos que povoam as águas, de acordo com as suas espécies; e todas as aves, de acordo com as suas espécies. E Deus viu que ficou bom.
22Então Deus os abençoou, dizendo: “Sejam férteis e multipliquem-se! Encham as águas dos mares! E multipliquem-se as aves na terra”.
23Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o quinto dia.
24E disse Deus: “Produza a terra seres vivos de acordo com as suas espécies: rebanhos domésticos, animais selvagens e os demais seres vivos da terra, cada um de acordo com a sua espécie”. E assim foi.
25Deus fez os animais selvagens de acordo com as suas espécies, os rebanhos domésticos de acordo com as suas espécies, e os demais seres vivos da terra de acordo com as suas espécies. E Deus viu que ficou bom.
26Então disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão”.
27Criou Deus o homem à sua imagem,
à imagem de Deus o criou;
homem e mulher os criou.
28Deus os abençoou e lhes disse: “Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra”.
29Disse Deus: “Eis que dou a vocês todas as plantas que nascem em toda a terra e produzem sementes, e todas as árvores que dão frutos com sementes. Elas servirão de alimento para vocês.
30E dou todos os vegetais como alimento a tudo o que tem em si fôlego de vida: a todos os grandes animais da terra, a todas as aves do céu e a todas as criaturas que se movem rente ao chão”. E assim foi.
31E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o sexto dia.
Essa história da criação do mundo é, na realidade, a história da criação do planeta Terra e tem muito a ver com a realidade. Muito embora seja um pouco fantasiosa, teve a finalidade de mostrar ao ser humano terráqueo que já possuía um certo grau de conhecimento, como se deu a formação desse planeta onde vivem os terráqueos.
Tudo começou com a formação do universo, onde se encontra o planeta Terra. A criação do mundo, ou seja, do planeta Terra, está descrita no primeiro livro da Bíblia Sagrada. Como este livro foi escrito com a finalidade de contar a história do início do planeta Terra para uma determinada população, seus escritores, uma vez que faziam parte dessa população, tiveram a facilidade de contar essa história de acordo com sua capacidade de elocução. Deve-se levar em conta que essa história se destinava ao povo hebreu, judeu e israelita, um povo que, na época, tinha pouco conhecimento sobre a realidade da formação do planeta e de outros conhecimentos já adquiridos por povos mais antigos. Esses povos mais antigos já possuíam conhecimentos mais avançados sobre a estrutura universal e conhecimentos que permitiam ao ser humano ter a capacidade de saber sobre vários outros fenômenos que faziam parte da vida dos seres humanos.
A Bíblia Sagrada, na realidade, é um livro que relata a história de um povo, ali chamado de povo escolhido, porque através de seus descendentes nasceria um ser de elevada evolução que os ensinaria a seguir mais adequadamente o caminho da evolução, amenizando suas dores.
Nós hoje temos consciência de que a evolução sempre ocorre por meio do aprendizado gerado pelas respostas dadas pelos atos do dia a dia, cujas respostas quase sempre resultam em grande dor. Levando em consideração que essa dor gerada pelas respostas dos atos, aquela sociedade ainda pouco experiente no assunto da evolução, praticou muitos atos brutais que atentavam contra a vida de seus semelhantes, resultando, portanto, em grande dor para os outros. Por isso, eles também estavam recebendo um grande sofrimento como resposta. Esse sofrimento é o único capaz de educar o ser humano, mostrando-lhe o caminho mais adequado para a evolução.
O ser humano da época agia daquela forma porque havia saído há pouco tempo do império do programa instintivo. O programa instintivo levava o ser a se defender através de agressões. No entanto, à medida que o ser humano evoluiu e se tornou portador do livre arbítrio, suas respostas à agressão se tornaram mais sofisticadas e planejadas. Essas respostas eram guardadas para serem utilizadas em momentos oportunos, não dando ao agressor a oportunidade de se defender na ocasião, como acontecia com os seres sem livre arbítrio.
O ser livre do jugo das regras do programa instintivo começa a se preparar para subjugar os demais e, desta forma, infligir muito sofrimento aos outros de sua ou de outra espécie. Esses atos, praticados pelos seres dotados de livre arbítrio, foram se acumulando durante muito tempo, pois mais consciente, descobriu que existe uma força maior e que essa força poderia lhe cobrar pelos atos praticados contra a lei da harmonia.
Sabendo também que existe a lei do retorno, todos os seres mais conhecedores passaram por um estágio no mundo astral, onde se encontram seres mais capacitados que os auxiliam no retorno, dando-lhes orientação de como agir para fazer o aprendizado utilizando um corpo físico.
Cada retorno é uma nova etapa de aprendizado, onde ocorrem os acontecimentos necessários para que a individualidade possa exercitar o desenvolvimento das aquisições comportamentais que a levam ao encontro dos atos harmônicos fundamentais para sua elevação evolutiva. Nestes retornos, a individualidade rege-se pelos conhecimentos adquiridos dentro do período em que se mantem com a vestimenta carnal.
A vestimenta referida possui um sistema cerebral que representa a peça fundamental para seu desenvolvimento e funcionalidade regular. Durante esse período de desenvolvimento da individualidade, sua autonomia é completa e utiliza os conhecimentos adquiridos para aplicar as ações necessárias e exercitar o aprendizado evolutivo. Essas ações são praticadas diariamente e baseiam-se em suas necessidades cotidianas, proporcionando respostas que são ferramentas destinadas ao aprendizado evolutivo.
Cada vinda ao mundo físico, a individualidade adquire um nível de aprendizado que incorpora em seu espírito por meio do banco de memórias espirituais. Todo esse aprendizado que se encontra gravado no banco de memórias espirituais será manifestado através do campo energético, de modo a permitir o surgimento das situações necessárias para o novo aprendizado evolutivo da individualidade.
Para que a individualidade se constitua, são necessários pelo menos três elementos: o espírito, a matéria e o programa instintivo. O espírito é o construtor do corpo físico de todas as individualidades. Para a formação do corpo físico, existe a constituição de um mapa que permeia todas as células desse corpo, denominado genes. Esses genes contém todas as informações necessárias para que ocorra a montagem do citado corpo físico das individualidades, e isso pode ser comparado com um esquema eletrônico (1)
Quando um técnico se dispõe a construir um aparelho eletrônico, utiliza-se de um esquema que o guiará na escolha das peças adequadas e na realização das ligações necessárias entre elas, a fim de fazer com que o aparelho funcione e atinja o resultado esperado pelo técnico. Da mesma forma, podemos comparar a construção do corpo físico de uma individualidade com essa construção no mundo eletrônico. O espírito desempenha o papel de técnico, o esquema eletrônico corresponde as informações contidas nos genes e as peças serão constituídas dos elementos físicos e químicos que as formarão e, consequentemente, o corpo da individualidade estará montado.
O espírito, que nomeamos como o técnico, utiliza-se de todas as informações contidas nos genes para estruturar o corpo físico da individualidade. O espírito passa pelas informações genéticas, que podemos comparar ao esquema eletrônico, construindo e montando todas peças necessárias para o aparelho que deseja fabricar, no presente caso, o corpo físico da individualidade.
Como já mencionado, toda individualidade tem como finalidade o aperfeiçoamento, o que inclui o seu aprimoramento por meio da melhoria e correção ao longo de sua existência. Para que esse aprimoramento ocorra, um programa é formado durante a existência do corpo físico, ao qual denominamos programa instintivo. Esse programa tem a função de dinamizar o desenvolvimento e proporcionar a manutenção do corpo físico da individualidade
O programa instintivo vai sendo construído ao longo da existência do corpo físico da individualidade, captando todas as informações que ocorrem durante o período de sua existência como tal. Para que ocorra um aperfeiçoamento, o mencionado programa seleciona os resultados que melhor se coadunam com a lei da harmonia, e os arquiva de forma a serem aplicados ao longo de sua existência.
Desta forma, podemos concluir que, além do “técnico”, a matéria e o esquema eletrônico, existe um programa que servirá de base para que os elementos se estabeleçam e se comuniquem para o seu adequado funcionamento e consequente aperfeiçoamento.
Como nos aparelhos eletrônicos, as individualidades também vão sendo cada vez mais aperfeiçoadas. Isso pode ser constatado através da evolução física das individualidades, que começaram a se formar nos minerais, depois passaram a se constituir no do reino vegetal, e por fim, se desenvolveram no reino animal. No reino animal, com o passar do tempo, as individualidades adquiriram o livre arbítrio, culminando na figura do ser humano atual.
Todo esse processo da criação de individualidades gera um campo energético, cujo campo permeia todas e quaisquer ações a serem desenvolvidas durante o processo de aperfeiçoamento das individualidades, até que alcancem a plena perfeição para as quais foram criadas. Através desse campo energético, as individualidades ficam expostas, favorecendo uma comunicação entres todas, seja em que reino estejam.
O campo energético é uma força formada pela parte mais sutil da individualidade, ou seja, o denominado espírito. Esse campo energético servirá de base para as comunicações entre a individualidade e o mundo exterior, pois detém todas as informações do seu desenvolvimento até o presente momento. A comunicação do campo energético buscará nas outras individualidades, sejam do reino mineral, vegetal ou animal, as condições necessárias para construir os meios adequados para que ela possa desenvolver seu aprendizado.
O campo energético contém todas as informações do estado em que se encontra o nível de aprendizado da individualidade. Isso é o que vai ajudá-la a encontrar as condições necessárias para realizar as estadias nas salas de aula com o fim de adquirir novos conhecimentos e efetuar o aprendizado evolutivo que busca incessantemente.”
(1) Esquema Eletrônico
Para se fazer qualquer circuito eletrônico é necessário um esquema eletrônico também chamado de diagrama elétrico ou diagramas esquemáticos, que nada mais é que um mapa com os componentes eletrônicos, seus valores e as ligações.
Mas este mapa que chamamos de esquema eletrônico é uma representação dos componentes eletrônicos e ligações usando símbolos eletrônicos em vez de imagens realistas, com valores ou numeração, em alguns casos com detalhes de pontos de medição, tensão/corrente/imagens de osciloscópios, que são relevantes para a construção ou reparo do circuito.
Ele nada mais é que uma representação pictórica simplificada de um circuito elétrico. Mostrando os componentes do circuito, como formas simplificadas, e as ligações entre si. In Revista Nova Eletrônica
A individualidade, no caso do planeta terra, inicia sua caminhada no reino mineral, passa perlo reino vegetal e finalmente alcança o reino animal onde alcança o livre arbítrio e aí começa sua grande aventura pelos caminhos da total liberdade de ação.
Desde o início de sua caminhada, no reino mineral, a individualidade segue a orientação do programa instintivo, cujo programa lhe dá as normas de comportamento para que possa ir desenvolvendo seu aperfeiçoamento no planeta ao qual se vincula, no caso o planeta terra.
O campo energético atua nas condições gerais das necessidades da individualidade. O espírito que está fazendo seu trabalho de aprendizado é direcionado pelo campo energético de acordo com as necessidades de aprendizado. O campo energético vai atuar na escolha de parceiros, de pais e mães, pode buscar amigos, colegas e companheiros de caminhada.
O campo energético é aquele que detém toda a informação do aprendizado da individualidade e de seu estado evolutivo. Esse campo, por meio do desejo do espírito, buscará os meios adequados para que ele possa realizar seu aprendizado. Esses meios normalmente estão relacionados à escolha dos genitores, à composição da família, ao local onde essas individualidades são encontradas e à sua localização geográfica no globo terrestre, assim como todas as demais informações necessárias para que o trabalho de aprendizado seja efetuado.
O campo energético organiza, através da atração, todos os elementos necessários para a conclusão do período ao qual a individualidade se submete dentro de um corpo físico.
Concluído o primeiro trabalho de organização, a individualidade passa a gerir seus atos de acordo com a bagagem que traz de vidas passadas, operando seu aprendizado através das reações provocadas pelos atos mencionados. Todas as individualidades que fazem parte de seu núcleo de parceria, aqui designadas como genitores, irmãos, parentes, amigos, membros da comunidade onde reside e trabalha, têm uma forma de agir e se comportar com a qual a individualidade iniciante terá que trabalhar o aprendizado a que se propôs.
O espírito da individualidade, assim denominamos para efeito didático, tem as rédeas da condução de seus atos em função do local, das individualidades do grupo a que fazem parte. Inicialmente os genitores são os seus primeiros instrutores, seus irmãos caso os tenha, fazem parte do principal grupo de orientação. A seguir todas as individualidades que tenham contato com a citada individualidade serão importantes na construção das situações que a levam a buscar o aprendizado.
Precisamos entender que o campo energético leva à obtenção do local e das pessoas que farão parte do seu trabalho de aprendizagem, mas o livre arbítrio de cada uma é preservado durante o feitio de seus atos, quando todos podem se aproveitar das oportunidades para fazer o aprendizado, seja qual for a individualidade com a qual contatam. As situações geradas durante o trabalho de aprendizado não são exclusivas da individualidade, mas são direcionadas ao montante de participantes que tomam parte daquele rol de acontecimentos. As ocorrências estão afetas a todos que estejam vinculados àquele trabalho e o resultado pode beneficiá-los de forma direta ou indireta.
À medida que a individualidade faz as passagens pelo mundo físico, ela se encontra em uma nova etapa de aprendizado, na qual não tem acesso consciente às informações emanadas pelo campo energético. Uma vez que o campo energético atua através do espírito para encontrar as condições adequadas a fim de que as individualidades possam fazer suas experiencias. Em vez disso, ela encontra-se mergulhada na estruturação da vivência presente, a partir da qual construiu sua nova ‘vida’. Quando surgem situações com as quais já aprendeu anteriormente, estas não se tornam incômodas, uma vez que já as superou nessa ou em outra vivência. Somente as situações que devem ser trabalhadas são importantes, pois é através delas que as dificuldades surgem. Havendo a superação das dificuldades o aprendizado se formaliza e será incorporado ao espírito em seu banco de memórias.
Todo o aprendizado ocorrerá em decorrência das respostas que surgirem com a prática dos atos do dia a dia. Cada ato gera conforto ou desconforto com sua prática. Todo desconforto demonstra que aquele ato não está de acordo com os ditames da lei da harmonia, enquanto o conforto está dentro das regras da referida lei. É importante ressaltar que cada individualidade terá seu senso capacitivo preparado para descobrir a intensidade do fenômeno da ação e reação.
Dependendo do aprendizado já concluído, a individualidade será capaz de avaliar a intensidade da resposta ao ato praticado, e essa resposta normalmente se manifestará por meio do sofrimento, que pode resultar em dor causada por alguma alteração no funcionamento do corpo físico. Essa alteração no funcionamento do corpo físico ocorrerá por meio de uma condição anormal conhecida como doença.
Nosso universo é formado com base na lei da harmonia, a qual organiza todo o processo de desenvolvimento necessário para que as individualidades possam se aperfeiçoar e retornar ao seu criador. Dessa forma, podemos afirmar que essa lei é imperativa e determinante para tudo o que ocorre durante a existência do universo.
O universo é criado com a finalidade de expansão do Criador. Essa expansão ocorrerá por um tempo inimaginável, uma vez que tudo se desenvolverá de acordo com a necessidade de cada individualidade. A individualidade aqui representa tanto o próprio universo como também os astros, os planetas e tudo o que faz parte de cada um deles. As individualidades surgem no momento em que o desenvolvimento do universo se inicia. Podemos dizer que essa obra criacionista é infinita e também afirmar que os universos são infinitos.
Cada individualidade é formada com o objetivo de se aperfeiçoar, atingindo, em determinado momento, o ápice. Para que isso ocorra, é necessário que existam mecanismos que permitam alcançar essa perfeição. Esses mecanismos são baseados nas regras da harmonia, onde tudo acontece de forma natural e espontânea. Essa espontaneidade ocorre dentro dos ditames das regras do programa instintivo, desenvolvido para esse propósito.
Para que ocorra o desenvolvimento das individualidades e o seu aperfeiçoamento, existe uma força que denominamos Força Cósmica Universal, responsável por organizar e alimentar tudo. Essa força é a vontade do Criador, que se manifesta em tudo o que foi criado.
Portanto, a evolução nada mais é do que o desenvolvimento de cada uma das individualidades. Esse desenvolvimento se opera desde o início de sua formação, construindo as regras do programa instintivo. Este programa serve como alicerce para todas as individualidades, desde o mineral até o animal. O programa instintivo é um instrumento usado pelas individualidades no primeiro estágio de evolução, onde a parte espiritual necessita de um auxiliar físico para poder ter as sensações com as quais poderá desenvolver seu aprendizado. As sensações é que dirão à individualidade o que deve ou não ser praticado durante sua permanência com o corpo físico.
Tudo é criado com a finalidade de atingir a perfeição. Existe apenas um caminho para alcançar a perfeição, que é a evolução. A evolução ocorre através do aprendizado, que deve ser realizado para que cada individualidade possa agir de acordo com a lei da harmonia. Essa lei faz com que tudo se desenvolva naturalmente, até que possa alcançar a perfeição para a qual tudo foi criado.
O começo da evolução ocorre com a criação do universo. No início, a individualidade se forma no reino mineral. Aos poucos, desenvolve-se para fazer parte de um novo reino, que é o vegetal. Posteriormente, passa para o reino animal e, em determinado momento, as individualidades que até agora foram guiadas pelo programa instintivo adquirem o livre arbítrio, ou seja, passam a comandar sua própria vontade para agir dentro das regras do programa instintivo. O livre arbítrio é o momento em que a individualidade desperta sua consciência, reconhecendo-se como tal e como portadora de vontade própria.
O começo da evolução ocorre com a criação do universo. No início, a individualidade se forma no reino mineral. Aos poucos, desenvolve-se para fazer parte de um novo reino, que é o vegetal. Posteriormente, passa para o reino animal e, em determinado momento, as individualidades que até agora foram guiadas pelo programa instintivo adquirem o livre-arbítrio, ou seja, passam a comandar sua própria vontade para agir dentro das regras do programa instintivo. O livre-arbítrio é o momento em que a individualidade desperta sua consciência, reconhecendo-se como tal e como portadora de vontade própria.
Até então, a individualidade agia apenas através do programa instintivo, praticando suas ações de forma inconsciente, isto é, sem saber por que e como as praticava. A partir deste momento, ela percebe que é capaz de movimentar suas próprias pernas, mãos, a cabeça e sente o desejo de se locomover, se alimentar, descansar e assim por diante fazer tudo o que essa liberdade lhe permite. Começa, portanto, sua nova jornada.
É nesse momento que a individualidade começa a desenvolver sua capacidade de escolher como deve comportar-se. Percebe que há outras individualidades que também adquiriram o livre-arbítrio e, consequentemente, descobre que há aquelas que não possuem o livre-arbítrio. Ainda não aprendeu o que são as demais individualidades, seja do reino mineral, vegetal ou animal, por isso procura agir de maneira que possa se fazer superior a elas. Utiliza o reino mineral para se esconder das intempéries; usa individualidades do reino vegetal para se alimentar. Ao mesmo tempo, passa a exercer domínio sobre as individualidades do reino animal que ainda estão sob o domínio do programa instintivo e, dessa forma, se vê superior a eles, pois pode dominá-los com vontade própria e não automaticamente.
A individualidade começa a exercitar sua liberdade desenvolvendo suas ações do dia a dia, mas sabendo apenas que pode desenvolvê-las por vontade própria. Neste período, ela ainda não sabe que suas ações trazem uma reação. É essa reação que vai dizer a ela se deve ou não repetir o mesmo ato quando bem entender.
Toda vez que a individualidade se sentir diante de uma reação que lhe traz desconforto, procura não repetir a prática. Acontece também que, por causa desse conhecimento que adquiriu, passa a agir como superior às demais individualidades e é quando surge o primeiro e grande erro capital: o aparecimento do orgulho. Esse orgulho a leva a impor-se sobre as demais individualidades do reino mineral, vegetal e animal, descobrindo também que pode ser mais importante ou superior aos próprios companheiros despertos do sono do programa instintivo.
O orgulho passa a ser um vício e despertará muitos outros sentimentos viciantes que levarão a individualidade a praticar atos que causarão um enorme desagrado aos demais companheiros de existência. Ele, digamos assim, servirá de base para o surgimento de outros vícios que darão continuidade ao resultado desagradável para as individualidades que agirem dentro de suas regras.
No início do desenvolvimento desses vícios, a individualidade pratica atos com menor intensidade, os quais geram respostas também menos importantes. Conforme a individualidade vai exercitando seu livre-arbítrio, ela passa a repetir os atos que lhe trazem mais prazer instantâneo para satisfazer seu orgulho e fortalecer seu ego, bem como sua autonomia em relação às demais individualidades.
Por causa dessa sua autonomia em relação às demais, ela, a individualidade, vai descobrindo novas maneiras de agir. Ainda não tendo conhecimento de todas as suas possibilidades de ação, vai aos poucos descobrindo, através de seus atos, que pode ser melhor do que as outras individualidades. Desta forma, a individualidade passa a formar costumes que a levam a desenvolver novos comportamentos viciantes. Esses novos comportamentos os designamos como entraves ao desenvolvimento harmônico, pois remetem a atos que estão em desacordo com a lei da harmonia.
Estes atos geram reações que fazem a individualidade viver em constante desarmonia com os próprios semelhantes, trazendo-lhes grande incômodo. Esses incômodos, com o passar do tempo, geram dificuldades que se tornam problemas mais sérios e, consequentemente, podem levar a uma doença. Quando isso ocorre, surge a dor, que é a indicação de que seu portador deve mudar de atitude; caso contrário, ela pode ir se agravando a ponto de a individualidade perder sua estadia no veículo físico que utiliza.”
A individualidade continuará praticando seus atos do dia a dia e, a partir das respostas desses atos, deverá aprender o básico para evitar mais dificuldades de comportamento com as outras individualidades. Ela deve se manter dentro do equilíbrio comportamental, isto é, observar que em cada atitude há um ponto de equilíbrio que deve ser seguido. Para cada comportamento viciante, deve haver um comportamento virtuoso, de modo a estabelecer um equilíbrio nas ações realizadas.
Podemos descrever o comportamento viciante e seus opostos desta forma:
- A soberba, também designada como orgulho, faz com que a pessoa acredite ser melhor do que as outras. Essa é uma condição que acarreta uma série de dificuldades no comportamento das individualidades. Ela está na base do egoísmo. O seu oposto está na generosidade.
2 A avareza, também conhecida como ganância, é o apego excessivo aos bens materiais e atualmente ao dinheiro. Seu antagônico é a generosidade.
3 A inveja, que é a tristeza pelo bem de outra pessoa, tendo como antagônicos a caridade, o desapego e o altruísmo.
4 A ira, raiva ou fúria, é uma manifestação intensa de indignação que pode levar a agressões verbais ou físicas. O oposto da ira é a paciência.
5 Luxúria, lascívia ou libertinagem estão ligadas à sexualidade sem o respeito devido entre as individualidades. Seu oposto se dá através da pureza.
6 A gula ocorre quando a individualidade não observa os limites para ingerir alimentos ou bebidas, fazendo-o de modo exagerado. Seu oposto é a moderação.
7 A preguiça ocorre quando a individualidade sente falta de vontade ou interesse em realizar alguma atividade que exige um certo esforço físico ou intelectual. Seu antagônico é a ação, a força de vontade e a disposição para efetuar o ato.
As individualidades adquirem esses vícios por não ter conhecimento de como praticar seus atos de acordo com a harmonia; isso faz parte do aprendizado a partir do alcance do livre-arbítrio. É possível notar que, até esse momento, desde o mineral, o vegetal e o animal sempre se guiaram pelo resultado das tentativas e acertos, sendo uma fórmula para estabelecer o desenvolvimento das individualidades desde o seu início.”
A individualidade pós-livre-arbítrio também aprenderá com tentativas e acertos, mas estará agora consciente de que suas ações geram resultados. Esses resultados, como consequência das respostas de seus atos, serão representados pela dor, já que são detentores de maior capacidade de raciocínio livre.
Quando as individualidades descobrem que muitos de seus atos são contrários à lei da harmonia, buscam encontrar a melhor solução para seu comportamento, percebendo que a atitude que leva ao equilíbrio está na construção de ações opostas àquelas que geram dor.
No momento em que a individualidade conseguir estabelecer o equilíbrio entre os comportamentos viciantes e seus opostos, estará apta a participar de uma nova etapa de desenvolvimento evolutivo, desta vez não necessitando mais utilizar-se de instrumentos físicos para o seu aprendizado, que será de forma diferenciada.
Desta forma, podemos concluir que a evolução é um caminho longo e que todas as individualidades devem seguir com o intuito de encontrarem a perfeição, a qual será alcançada quando aprenderem a agir dentro dos ditames da lei da harmonia. Quando estiverem isentos das limitações da matéria, estarão livres e poderão se integrar totalmente ao Criador, fornecendo os elementos que ampliam sua expansão.
Essa fagulha divina que se deslocou da divindade rumo a perfeição com a incumbência de dar continuidade a expansão do Criador, agora retorna a Ele com a dimensão ampliada e pronta para fazer novamente parte integrante desse trabalho expansionista. É necessário ver o Criador como a força que anima tudo e todos e os assiste em cada necessidade, pois o seu caminho é aumentar sua energia através da construção universal. Ele é perfeito e cada fagulha, mais cedo ou mais tarde, também atingirá essa perfeição através do processo de evolução.
Em síntese, o caminho da evolução é único e cheio de construções efetuadas pela individualidade, com o intuito de desvencilhar-se da matéria que a impede de exteriorizar o potencial Divino que cada uma possui internamente. Tudo se torna mais fácil no momento em que essa individualidade se dá conta de que faz parte da Divindade e de tudo o que há, formando exclusivamente a única força criativa que existe.
Bela Vista do Paraíso, 2024
Caetano Zaganini