O tema místico designa a ligação do ser humano, portador do corpo físico, com o sobrenatural. Neste contexto, é possível perceber a variedade de formas que essa ligação assume nas diversas religiões. Essas religiões são compostas por sistemas de doutrinas e práticas rituais próprias de um grupo social, estabelecido com base em uma determinada concepção de divindade e de sua relação com o ser humano. A fé permeia o culto, como suporte dessa ligação.
A natureza é a principal esteira para o desenvolvimento do misticismo. Por natureza devemos entender que é tudo o compõe o planeta terra, do mineral ao animal. Desta forma, podemos concluir que tudo relacionado ao planeta terra está dentro da natureza. Assim, o vínculo da individualidade com o misticismo está diretamente relacionado a tudo o que existe no planeta.
No início, muitos povos cultuavam as mais variadas figuras de deidades. Para alguns povos os fenômenos da natureza representavam determinados deuses. Os povos indígenas eram dotados de maior crença nos fenômenos naturais como sendo fonte da existência.
Muitos povos se valiam dessas divindades para pedir socorro e curas de doenças que as acometiam, acreditando sempre que algumas divindades poderiam satisfazer os seus desejos.
Já tenho mencionado em meus escritos, tudo provém da própria individualidade, e a resolução dos problemas está diretamente ligada a ela. A individualidade é baseada em uma centelha do espírito do Criador, portanto é detentora de sua potencialidade. Há algum tempo atrás, era comum o entendimento de que no momento de desespero, a individualidade deveria recorrer a algo maior que ela, e assim pedia a determinados seres divinos que resolvessem alguns problemas graves que tinham. Para a individualidade, o problema solucionado se devia a ação da divindade invocada, pois ela depositava toda sua fé no pedido feito àquela entidade divina específica.
Toda essa construção de divindades se deveu a ignorância das individualidades quando começaram utilizar o livre arbítrio. Como elas não conheciam quase nada do que acontecia em suas existências, com o passar do tempo foram procurando entender como as coisas aconteciam. Buscavam desvendar os fenômenos da natureza e os desconfortos que sentiam diante de problemas que surgiam no dia a dia. Para essas individualidades que acabavam de iniciar o livre arbítrio, tudo era novidade e parecia misterioso. Como não sabiam de que forma os acontecimentos ocorriam, ao longo do tempo passaram a atribuir poderes a determinadas entidades que eles mesmos criavam, como se fossem seres superiores.
É bom saber que, até hoje em dia, muitas individualidades que acreditam na existência de duendes, fadas e uma variedade enorme de entidades, para elas, essas entidades podem assumir uma forma física. Na realidade, muitas ainda não conseguem entender que todas as coisas existentes no planeta são compostas por uma centelha divina. Essa centelha é portadora de todo o conhecimento existente. As individualidades também trazem em seu âmago todo esse conhecimento, mas, devido à sua constituição juntamente com a matéria, não tem consciência dessa sabedoria. Esse conhecimento vai surgindo através da evolução adquirida com os exercícios de aprendizado, nos quais a matéria vai se desestruturando e, desta forma, liberando o conhecimento
Assim, torna-se fácil compreender por que, nos primórdios da humanidade, tudo era misterioso e estava além do alcance de qualquer pessoa. Nessa época, atribuía-se o mistério a tudo que não era conhecido. Cada fenômeno desconhecido que parecia controlar as forças da natureza era considerado um deus, daí a atribuição feita a eles.
Houve tempos passados em que as pessoas acreditavam que entidades tinham uma influência sobre certos fenômenos. Essa crença persiste até os dias de hoje, sendo que ainda há quem acredite na interferência dessas entidades nos fenômenos físicos que ocorrem no planeta.
Tudo isso ocorre porque a individualidade ainda não concebe a ideia de que tudo está interligado e de que as ações acontecem automaticamente, independentemente da vontade explicita de uma individualidade. As individualidades podem contribuir para que surjam determinados fenômenos, mas esses fenômenos estão ligados ao todo e não de forma individual. Tudo o que acontece está diretamente ligado ao emaranhamento que existe entre tudo, nada acontece separadamente do todo.
Quando falamos em emaranhamento, queremos dizer que são as interligações dos campos energéticos agindo em conjunto, uma vez que nada acontece por acaso. Tudo está dentro de um sistema que opera automaticamente na busca da harmonia. Neste desenvolvimento, não há exceção; tudo ocorre dentro da mais rigorosa ordem. Nenhuma individualidade é capaz de mudar o rumo desse desenvolvimento aleatoriamente, como já dissemos, tudo obedece ao emaranhamento que interliga tudo e todos.
Nesse emaranhado, devemos recorrer às figuras encontradas em vários livros sagrados, tais como anjos, arcanjos, iluminados, santos e diferentes tipos de seres. Todos eles fazem parte do repertório das entidades divinas. Também aparecem em diversas culturas seres que muitos denominam extraterrestres.
Como já afirmamos em escritos anteriores, existem milhares de planetas habitados, os quais podem estar no mesmo nível de evolução que o planeta Terra. No entanto, também existem outros planetas habitados por individualidades que já se encontram num patamar mais avançado de evolução. Devido à sua capacidade, essas individualidades são capazes de visitar outros planetas que estejam na mesma evolução que eles, bem como planetas que estão em evolução inferior à deles.
Quando se trata de visitas a planetas de evolução menor, eles o fazem com o intuito de transmitir informações sobre o que é a individualidade que se encontra naquela fase de evolução, o porquê estão ali e como devem agir para poderem alcançar um patamar mais avançado dentro da escala evolutiva.
Esses seres extraterrestres, quando visitam planetas onde a evolução é menor, suas individualidades podem confundi-los com deuses, anjos, assombrações, santos, iluminados, duendes, aparições misteriosas e figuras da mitologia mais variada.
Os extraterráqueos de evolução superior não possuem o corpo físico que as individualidades terráqueas têm, eles estão desprovidos dessa vestimenta e não podem ser vistos. Portanto, não possuem o corpo físico e são invisíveis aos olhos terráqueos enquanto usam o corpo físico.
É possível visualizar tais seres através da mente de cada individualidade encarnada. Quando o extraterráqueo está na sintonia de um terráqueo, este pode visualizar em sua mente alguma imagem, cuja interpretação da imagem é admitida de acordo com a sua capacidade. Muitas individualidades sentem a aproximação de um extraterráqueo porque os campos energéticos também estão presentes neles e, desta forma, ao sentirem sua presença, que é apenas energética, formam em suas mentes uma figura e a nomeiam de acordo com seu entendimento.
O mesmo ocorre com figuras de duendes, santos e outras. Por exemplo, em Fátima, segundo a igreja católica, houve a aparição de Nossa Senhora, uma figura representativa da mãe de Cristo. Na realidade o que houve foi a projeção de um extraterráqueo, como um jovem muito bonito, e as crianças, influenciadas por membros da igreja, concluíram que se tratava da mãe de Jesus.
Naquele caso, o extraterráqueo estava ali para dizer que existem seres fora do planeta Terra e que possuem um conhecimento mais amplo sobre a existência da humanidade terrestre. Eles desejaram transmitir uma mensagem para denunciar uma situação muito controversa que ocorria naquela localidade ou em locais próximos.
Os extraterráqueos escolheram aquelas crianças porque uma delas possuía o dom aguçado da mediunidade, o que facilitava o contato. Esses encontros com extraterráqueos ocorreram várias vezes com outras pessoas para que pudessem ficar sabendo do ocorrido e se reunirem em um determinado dia e hora para presenciarem a visão de fenômenos que confirmariam que algo superior esteve ali e estava fazendo contato.
As aparições foram ocorrendo com o objetivo de preparar um grande número de pessoas para participarem e confirmarem os acontecimentos. Os fenômenos ocorridos durante a aparição de Fátima eram perceptíveis apenas nas mentes da maioria dos presentes.
Para os extraterráqueos, não importa o que os terráqueos pensam sobre aquele ser e o que representa para eles. O que importa é noticiar que algo fenomenal ocorreu e, dessa forma, eles podem transmitir a mensagem de que existe algo diferente e ainda desconhecido da maioria dos habitantes do planeta terra.
Devemos ter em conta que extraterráqueos podem também passar informações por outras formas, sendo a mais comum através do uso de corpos físicos disponibilizados pelos terráqueos. Eles também realizam um trabalho de informação e orientação na condução dos atos do dia a dia dos terráqueos, visando auxiliá-los na busca pela melhor maneira de pacificar sua caminhada rumo à perfeição.
Falando ainda sobre os extraterráqueos, como o universo é extremamente vasto, milhares de planetas estão disponíveis para que as individualidades ali criadas possam realizar o trabalho de evolução, adquirindo, consequentemente, conhecimentos sobre tudo o que existe. Cada planeta tem sua própria maneira de interpretar o funcionamento dos mecanismos do universo e, dessa forma, sua compreensão e percepção podem variar.
Os extraterráqueos interpretam as leis universais de maneira um pouco diferenciada, mas todos têm um entendimento semelhante, porque essas leis regem todo o universo e são iguais em todos os lugares. Os habitantes de cada planeta fazem suas observações com respeito aos fenômenos naturais e ao desenvolvimento do reino mineral, vegetal e animal, na perspectiva de alcançarem a perfeição, que é uma busca incessante de todos os seres criados.
Por causa da fagulha divina ser a base de todas as individualidades, essa busca está dentro de cada uma delas e é um desejo incessante. As individualidades portadoras do livre arbítrio têm a liberdade de interpretação, elas podem negar qualquer forma de acontecimento, negar a existência da própria fagulha divina, mas todas irão, ao longo do caminho, buscar a melhor interpretação do que existe e o porquê.
Assim, fica claro que cada planeta tem sua própria cultura e sua maneira de interpretar a existência das individualidades. Dessa forma, os extraterráqueos, ao irem para outros planetas com o objetivo de colaborar com seus habitantes, o fazem baseados em seus próprios conhecimentos e interpretam o que ocorre naquele local. As diferentes formas de interpretação não interferem na maneira como tudo existe e nem influenciam nas leis universais, que são estabelecidas de acordo com a existência real da Força Cósmica Universal.
Outras formas de gerar ocorrências fenomenais são os contatos que muitos têm com seres terráqueos desencarnados. Estes podem, através do campo energético, entrar em sintonia com alguém portador do corpo físico e transmitir-lhe, através de seus pensamentos, informações que podem ser expostas pela individualidade que possui uma mediunidade específica para esse tipo de contato.
Estas comunicações podem ser feitas por palavras que o médium declina em falas, ou ele pode receber alguma figura diferente ou conhecida. Às vezes, o médium recebe as informações e as processa através de seu conhecimento, como no caso em que o médium imagina ver a entidade desencarnada e a vê como se estivesse presente. Esse reconhecimento visual está em seu cérebro, como uma fotografia, e assim o médium forma em sua mente a figura que tem daquela individualidade, imaginando ser ela própria quem está lhe comunicando, o que na verdade é apenas o pensamento da entidade comunicadora, uma vez que ela não possui um corpo físico para se apresentar fisicamente. O que chega ao médium dotado do corpo físico é apenas o pensamento do desencarnado ou do extraterráqueo.
Dessa forma, podem existir uma infinidade de interpretações que são respeitadas como entidades superiores ou representantes de uma individualidade, seja do reino mineral, vegetal ou do reino animal. Toda essa ocorrência leva a individualidade a se posicionar na busca de meios para viver melhor amparada pela lei da harmonia.
É normal que o ser humano busque, nos mais variados lugares ou nas mais diversas formas de reunião, aquilo que possa lhes trazer mais tranquilidade e realização ao praticar determinados cultos ou atividades diferenciadas.
Um exemplo de interpretação pode ser visto dentro da Umbanda, onde os comunicantes são os espíritos que representam a terra, o ar, o fogo, as matas, os rios, os mares e outras existências mais. As individualidades que transitam por essa forma religiosa podem se comunicar, dispondo de mediunidade, com esses espíritos, obtendo informações e até conselhos que geram uma tranquilidade de conduta evolutiva.
Tudo está vinculado à individualidade e o caminho da evolução pode trazer diversas nuances para que os humanos possam encontrar um meio de realizar seu aprendizado e agregar mais conhecimento através de movimentos alternativos de busca da compreensão, a fim de atingir a perfeição para a qual todos foram criados.
Quando as individualidades alcançam um determinado nível de conhecimento, procuram-se agrupar em torno de um líder ou de vários líderes que possam lhes trazer a paz tão almejada. Não importa a nomenclatura, o que importa é a busca por novos conhecimentos para estabelecer um ritmo harmônico de vida no planeta e praticar o aprendizado evolutivo.
Cada individualidade tem sua própria capacidade de buscar o conhecimento, seja através de religiões, mestres, figuras diversas, realização de cultos ou outros atos que possam trazer tranquilidade e aproximar-se daqueles com quem se afinam nas cerimônias e rituais, sejam eles da atualidade ou de povos mais antigos. Essas práticas devem gerar um entendimento mais profundo do que necessitam para continuar na caminhada evolutiva, sempre em busca da perfeição.
Cada habitante do planeta Terra tem sua própria maneira de entender e buscar compreender tudo o que existe, além de buscar o porquê de sua própria existência. Cada um vai escolher a forma mais prática e que lhe traz resultados positivos em todas as coisas que existem. É normal que busquem o caminho adequado para suas realizações dentro da diversidade de possibilidades. É importante que cada um faça a escolha para se encontrar entre aqueles que são seus melhores companheiros de viagem, uma vez que as individualidades têm um caminho longo a percorrer e, por isso, é importante caminhar com aqueles que são mais afins.
Isso explica o porquê da afinidade que surge entre determinadas pessoas que se reúnem para participar de alguns rituais, algumas rodas de conversa, algumas romarias, algumas jornadas, algumas caminhadas, tudo isso nos locais mais diferentes, onde há uma convivência tranquila entre os presentes. O campo energético sempre determina o local onde a individualidade que busca a harmonia pode se sentir melhor. Muitas vezes, a individualidade procura nestes locais encontrar algo que lhe satisfaça o íntimo, algo que possa conduzir ao encontro de respostas para suas dúvidas ou mesmo dificuldades de entendimento sobre determinados acontecimentos que lhe intrigam.
Como as individualidades já tiveram muitas vidas passadas, em determinado momento podem ter tido contato com certas “práticas religiosas”, o que hoje é determinante na busca por alternativas, uma vez que o momento lhes oportuniza de forma diferente o conhecimento atualizado da compreensão.
O planeta Terra, assim como todos os seus habitantes, está desenvolvendo novos conhecimentos, o que gera o aperfeiçoamento de tudo. A ciência terráquea é desenvolvida através de experimentos realizados pelos seus habitantes. Esses experimentos fazem com que coisas novas surjam, tanto pessoais quanto materiais. Como tudo se renova, os conhecimentos também seguem esse rumo. Muitas vezes, as individualidades utilizam-se de velhos costumes e de velhos conhecimentos e desejam aplicá-los no estágio atual de evolução. Isso é importante para que seja possível fazer uma comparação entre o que foi utilizado naquela oportunidade e o que se aplica hoje.
Quando falamos em evolução, queremos deixar claro que se trata de um meio de angariar novos conhecimentos para que a individualidade possa descobrir variados meios de encontrar a harmonia ao longo de sua caminhada rumo à perfeição.
É importante saber que, desde o mineral até o animal, o percurso de aprendizado é o mesmo. No programa instintivo, sempre se utilizou a repetição dos atos para estabelecer qual é o melhor em termos de harmonia, resultando no desenvolvimento de formas de condução dos futuros atos.
Com o aprendizado ao longo do tempo, as individualidades modificam necessariamente seu comportamento e forma de agir perante as novidades estabelecidas pela ciência, resultado de pesquisas. A importância das novas descobertas dentro da ciência se evidencia aqui. Essas descobertas científicas levam as individualidades a buscar novas formas de ver determinados acontecimentos. Os acontecimentos são os mesmos desde sempre, apenas a visão atual é diferente.
Também, a maneira de compreender a religiosidade e os atos místicos é vista de forma diferente, com base no conhecimento adquirido ao longo desta caminhada evolutiva. Muitas pessoas que ainda mantêm em si o desenvolvimento ocorrido em tempos anteriores com relação a esses atos místicos, se apegam a eles de tal forma que ainda têm dificuldade em se desvencilhar do que antes era considerado conhecimento atual, a fim de compreendê-los de maneira mais avançada e aprofundada. As pessoas evoluem e o conhecimento faz parte do processo de aprendizado, assim como numa sala de aula. Cada indivíduo deve enxergar as coisas do passado como uma forma de compreender a evolução. Essa evolução não significa mudar a realidade das coisas, apenas alterar a maneira de compreendê-las atualmente, pois os fenômenos existem e são os mesmos; apenas a forma de vê-los e interpretá-los se modifica.
Dentro da escola, por exemplo, deve-se utilizar os meios mais modernos de realizar cálculos do que os que eram utilizados no passado. Existem constantemente coisas novas surgindo e elas devem ser utilizadas para promover o aprendizado. A individualidade não pode permanecer estagnada no tempo, ela deve ser cada vez mais diligente em buscar novas formas de compreender o que ocorre no dia a dia. Toda essa modernidade irá criar as condições necessárias para que a individualidade possa encontrar a maneira correta de aprender a se desenvolver em harmonia. Assim como tudo no universo não é estático, as formas de manifestação da religiosidade mística também não são estáticas.
É necessário ter sempre em mente que toda movimentação no universo se rege através dos campos energéticos, uma vez que todas as individualidades os possuem. Desta feita, podemos afirmar que tudo o que acontece com as individualidades, seja do reino mineral, vegetal ou animal, com a condução de seus atos, são resultados das determinações do campo energético. A ação do campo energético coloca à disposição da individualidade o que ela necessita para fazer o aprendizado. A individualidade vai fazer o seu aprendizado baseado nas oportunidades geradas por construções feitas, espelhando-se nas necessidades apontadas pelo campo energético. Se ela não for capaz de aprender, o campo energético segue orientando a formação de diferentes dificuldades para que a individualidade possa aprender com elas o rumo de seu caminho.
Concluímos, desta vez, dizendo que todas as formas de práticas místicas, de práticas religiosas, são dirigidas aos fiéis que delas necessitam, tendo em vista o progresso alcançado dentro de sua capacidade de agir nos ditames dos fenômenos que ocorrem nestas práticas.
Concluímos também que os fenômenos são sempre os mesmos, o que muda é a maneira de vê-los, baseada em compreensões antigas ou atuais. Tudo é válido para aqueles que optam por buscar participar dos atos que resultam em determinados fenômenos, dentro dos limites de sua própria compreensão, tendo como meta angariar novos meios para resolver velhos problemas.
Bela Vista do Paraíso, 2023
Caetano Zaganini